Está na moda (já algum tempo) empurrar para a escola a resolução dos problemas. Senão vejamos:
1) Os jovens iniciam precocemente a sua vida sexual e não tomam cuidado? Dás-se-lhes educação sexual nas escolas.
2) O português conduz mal e sem civismo? É fundamental proporcionar aos jovens educação rodoviária.
3) A malta pensa pouco (ou não pensa coisa nenhuma)? Dever-se-ia iniciar o ensino da Filosofia no ensino básico.
4) O squash é uma modalidade com pouca expressão? Forma-se já um núcleo de squash em cada escola.
5) As (algumas) juventudes partidárias têm dificuldade em recrutar pessoal? Há que dinamizar imediatamente a participação activa das crianças e jovens para consciencializá-los da necessidade de uma participação activa e empenhada na resolução dos desafios que se põem ao país (a 1ª lição é como se tornar um carneiro em 5 minutos).
E mais exemplos haveriam.
Assim, urge modificar os currículos escolares. Para que se tornem modernos e capazes de responder aos desafios que a sociedade actual nos põe, deveriam ser algo do género:
Disciplina | Duração Semanal |
Educação Sexual (1) | 2 x 90 min |
Educação Rodoviária (2) | 3 x 90 min |
Pensar o chefe local | 3 x 90 min |
Política Hoje | 5 x 90 min |
Direitos Individuais | 2 x 90 min |
Deveres dos Outros | 2 x 90 min |
Jogos de Bastidores | 2 x 90 min |
Actividades Culturais e Desportivas | 4 x 90 min |
Actividades de Enriquecimento Curricular (3) | 1 x 90 min |
(1) Inclui dicas sobre como se tornar um Casanova.
(2) Inclui carta de lambreta após conclusão do 9º ano.
(3) Português falado (calão e vernáculo de preferência) e escrito (utilizando palavras com o máximo de três letras), Contar pelos dedos, Inglês (recorrendo a filmes de fácil compreensão, tipo Terminator), Estímulo Cerebral (com recurso à PSP e análogos), História (das farras passadas e da vida alheia), Geografia (da miúda que vive no 3º E), Ciência (para totós) e outras coisas irrelevantes que só servem para ocupar os tempos livres.
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